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Criado por Patrícia Pereira em qua, 22/10/2025 - 13:57 | Editado por Karla Rezende há 1 mês.
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Gabriel Ferreira
O curso "Saúde e Equidade: construindo um ambiente de trabalho mais diverso" busca promover formação para trabalhadores do SUS em Mariana e Ouro Preto. A iniciativa surgiu do Programa PET-Saúde Equidade, uma parceria entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e as Secretarias de Saúde dos municípios. A ação teve início na última sexta (17).
O projeto conta com 62 participantes, entre professores e alunos da UFOP — dos cursos de Educação Física, Medicina, Ciências Biológicas, Farmácia, Nutrição, Pedagogia, Direito e Serviço Social —, além de trabalhadores do SUS.
O curso é semipresencial, totalizando 40 horas de duração, divididas entre 20 horas presenciais, que acontecem no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (Icsa), em Mariana, e 20 horas em formato online, pela plataforma UFOP Aberta. As atividades são divididas em cinco módulos temáticos: "Racismo e Formação Sócio-Histórica Brasileira"; "Pessoas com Deficiência e Prática Profissional Anticapacitista"; "Saúde Mental e Atuação Profissional na Saúde"; "Gênero e Diversidade Sexual"; "Maternagem e Atuação Profissional".
De acordo com a coordenadora do projeto, Adelina M. Barbosa Nunes, que atua como psicóloga na prefeitura de Mariana e é aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFOP, espera-se que o curso possa "contribuir para a modificação das estruturas machista, racista, misógina, capacitista, etarista e homolesbotransfóbica que operam na divisão do trabalho em saúde".
Ela ainda conta que o curso busca fortalecer o enfrentamento das diversas formas de violências relacionadas ao trabalho, promover o acolhimento de trabalhadoras e trabalhadores nos processos de maternagem, gravidez, parto e puerpério — de mulheres, homens trans e outras pessoas com útero — e incentivar a promoção e reabilitação da saúde mental, considerando as especificidades de gênero, identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia e deficiência.
O projeto conta com 62 participantes, entre professores e alunos da UFOP — dos cursos de Educação Física, Medicina, Ciências Biológicas, Farmácia, Nutrição, Pedagogia, Direito e Serviço Social —, além de trabalhadores do SUS e um representante do movimento social LGBT.
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