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Entrevista: a gestão de pessoas e os desafios durante e pós-pandemia

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NPG
A adoção do trabalho remoto, em março de 2020, alterou a rotina de todos os setores administrativos e acadêmicos da UFOP. As novas formas de lidar com a tramitação dos processos e com as atividades de ensino demandou esforços de diversos setores institucionais e das entidades de classe. Da mesma forma, as propostas de retorno presencial estão sendo discutidas coletivamente (saiba mais sobre o que está sendo feito para garantir uma retomada segura).
 
Mesmo com o envolvimento amplo, as atividades realizadas e as que ainda devem ser executadas geram algumas dúvidas. Para falar sobre essas questões, convidamos o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Bruno Camilloto Arantes, e a pró-reitora adjunta de Gestão de Pessoas, Isabela Perucci Esteves Fagundes.
 
Quais foram os maiores desafios para dar continuidade às atividades da UFOP durante a pandemia – tanto para os docentes quanto para os técnicos?
 
O maior desafio foi a necessidade de adaptação ao formato remoto. Sair do regime presencial para o remoto exigiu de todos muita disposição, colaboração e paciência. O desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas de forma remota foi e está sendo um grande processo de aprendizado social e coletivo. Objetivamente, e a título exemplificativo, destacamos que o grande desafio foi a necessidade de usar as tecnologias de informação e comunicação nos diversos e diferentes setores da Universidade.
 
Como foi o debate para definir as fases de retomada (de 20%, 50% e 100%)? Essas conversas envolveram a Assufop e a Adufop?
 
A construção se deu de forma coletiva, a partir da experiência da própria Universidade. O Comitê Gestor do Plano de Contingência para a Covid-19 elaborou uma minuta de resolução, de acordo com a legislação aplicável, e apresentou-a às duas entidades sindicais, à CIS (Comissão Interna de Supervisão da Carreira TAE), à CPPD (Comissão Permanente de Pessoal Docente) e ao DCE (Diretório Central de Estudantes). Foram duas rodadas de discussão com colaborações de todos os atores envolvidos e, em seguida, a minuta foi encaminhada ao Cuni, que aprovou o texto final consignado da Resolução Cuni nº 2471/2021.
 
O que a UFOP está fazendo para reduzir o risco de contaminação entre os servidores agora que eles estão voltando?
 
A UFOP está adotando todas as medidas previstas no Plano de Contingência para a ampliação das atividades presenciais, consignado na Resolução Cuni nº 2472/2021. O plano foi elaborado a partir do trabalho do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da UFOP, do Comitê Gestor do Plano de Contingência pra a Covid-19 e do Grupo de Apoio Técnico (GAT). Na referida resolução, adotou-se, inclusive, o passaporte vacinal como forma de proteção coletiva da saúde dos servidores. A UFOP acredita na ciência e na consciência de todos os servidores, que devem contribuir para o retorno seguro ao trabalho. A pandemia só será vencida com a colaboração de cada um e de todos em conjunto.  
 
A Progep fez alguns eventos para discutir a continuidade do teletrabalho mesmo depois da pandemia. Em que pé está este debate? Haverá continuidade mesmo após a retomada?
 
A Progep fez dois seminários em 2021. No primeiro, convidamos pessoas externas que já estavam com as discussões sobre o teletrabalho mais avançadas e maduras do que nós. Depois, fizemos um ciclo de debates internos com a participação de pessoas de nossa comunidade, a fim de contribuir para o debate público sobre o teletrabalho. É importante destacar que nas duas oportunidades houve a participação das entidades sindicais. No momento, a Progep está finalizando uma minuta de teletrabalho para ser debatida publicamente com a comunidade, com o objetivo de regulamentar a matéria no âmbito interno da Universidade, que é fruto também das discussões nesses dois ciclos de debates.
 
Qual a sua visão sobre a experiência de teletrabalho na UFOP? Será possível para alguns servidores continuarem trabalhando remotamente? É possível que alguns setores optem pelo sistema híbrido?
 
Nos termos da legislação aplicável, o teletrabalho, que pode ser total ou parcial, é uma possibilidade para alguns setores da administração pública, de forma geral, e também da Universidade, de forma específica. Nem todo setor poderá desenvolver a modalidade de teletrabalho. Mas a Progep acredita que os setores que puderem e assim desejarem, devem ter a oportunidade de experimentar essa realidade laboral.
 
Será obrigatória a apresentação do passaporte vacinal pelos servidores. A pró-reitoria tem informações sobre a adesão dos servidores à vacinação?
 
O Cuni decidiu que será exigido o passaporte vacinal para toda a comunidade acadêmica. A decisão do Cuni está em consonância com o art. 3º, III, d, da lei nº 13.979/2020. A cobrança do certificado de vacinação também foi reconhecida como legal pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADPF 756. A Progep fez um diagnóstico vacinal de todos os servidores, sendo que dos 810 respondentes, 99,62% afirmaram que já tomaram uma, duas e/ou a dose de reforço da vacina. Dois servidores afirmaram que ainda não haviam se vacinado, mas que tinham pretensão de se vacinar (0,25%), e apenas um servidor afirmou que não pretende se vacinar (0,12%).
 
Acesse mais informações sobre as ações para garantir uma retomada segura.

 

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