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Mecanismos técnicos para retomada das atividades presenciais são discutidos pelo Comitê

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Divulgação
O desafio da retomada das atividades regulares, principalmente nas instituições de ensino, tem gerado diversos modelos em todo o mundo, de acordo com o perfil e a localização das instituições. Dentro do Brasil essas diferenças também são observadas e demandam adequações alinhadas às características dos envolvidos. 
 
Nesse sentido, o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da UFOP tem analisado outros modelos já em andamento como referência para a proposição de um protocolo de biossegurança para a Universidade, para quando for possível a volta da rotina acadêmica de forma presencial.
 
Entre as variáveis averiguadas estão o cruzamento entre a progressão da doença e a estrutura do sistema de saúde, as regras de distanciamento social, o uso de máscara, a ocupação dos ambientes, o uso de álcool e outros produtos de higiene, e o estímulo do teletrabalho em situações não prioritárias.
 
A educação é considerada o setor de maior potencialidade de relação social e disseminação da doença, por suas características naturais de concentração de pessoas. No caso da UFOP, esse parâmetro ainda é amplificado pela presença de estudantes de todas as regiões do país e pela circulação frequente de servidores nas cidades circunvizinhas.
 
Por isso, será necessário estruturar um modelo composto de fases para a retomada, avaliando os municípios e as regiões no entorno. O cálculo deve ter como principal parâmetro estatístico a taxa de ocupação dos leitos dos municípios, balizada pelos casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Outros dados que possam ser verificados no curso do tempo também devem ser incluídos.
 
As cidades precisam ser avaliadas devido ao impacto que a Universidade pode causar nelas com a maior circulação de pessoas e, consequentemente, o maior risco de disseminação do vírus. Os indicadores podem contribuir para o avanço da retomada das atividades ou até na avaliação de retrocessos.
 
Para isso, o processo de organização das informações está se baseando na criação do fluxo, na análise e na determinação das pessoas responsáveis. As fontes prováveis de fornecimento permanente de dados são os setores de vigilância epidemiológica, tanto dos municípios quanto do estado.
 
Três grupos do Comitê trabalham na organização das informações já existentes para a produção do protocolo de biossegurança. Um deles visa apontar os parâmetros epidemiológicos, com seus indicadores e fontes. Outro, trabalha na construção de um faseamento das etapas a serem seguidas, de acordo com os cenários. O terceiro, foca na organização da documentação já produzida e nas atividades realizadas, como registro e parâmetro para as tomadas de decisão.
 
OUTRAS QUESTÕES - O Comitê fará, juntamente com os diretores de unidades acadêmicas, um dimensionamento da demanda de insumos, para que seja definida a aquisição dos produtos para o ano que vem.
 
Também foi avaliado o pedido de parecer do Sistema de Bibliotecas e Informação (Sisbin) para um possível retorno dos atendimentos presenciais.
 
A equipe do Comitê foi complementada por mais dois membros: os professores Alexandre Barbosa Andrade, da Escola de Medicina, e Ricardo Tavares, do Departamento de Estatística.
 
Para acompanhar as reuniões e posicionamentos do Comitê, acesse a página específica sobre o coronavírus.
 
O contato com o Comitê pode ser feito pelo e-mail: coronavirus@ufop.edu.br

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