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Aluno de Ciência da Computação desenvolve aplicativo para aprimorar metodologias de ensino

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Arquivo Pessoal
Com: 
Catharina Waichert - Estagiária

A ideia da realidade aumentada consiste em colocar objetos virtuais no mundo real por meio de ferramentas computacionais, atualmente muito difundidas em ambientes de entretenimento, como os jogos. O aluno de graduação do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Bruno Antônio Lage, em parceria com o professor orientador do projeto Saul Delabrida, desenvolveu um aplicativo que usa critérios de realidade aumentada com aplicação na educação com o objetivo de aprimorar as metodologias de ensino-aprendizagem.

 

O aplicativo é voltado para pessoas sem conhecimento em programação e pode ser utilizado por professores de todas as áreas. A ferramenta vai trabalhar para deixar os dados mais simples e condensados para serem fornecidos aos professores. Outro público seriam os próprios programadores, já que o ArClassEvaluation é uma aplicação de código aberto, em que eles podem ter acesso ao código fonte, modificar ou adaptar, de forma a suprir melhor as necessidades do momento. 

 

Os testes foram executados em duas salas de aula do Bloco de Salas, no Campus Morro do Cruzeiro.

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Menu do aplicativo ArClassEvaluation

O aplicativo, nomeado de ArClassEvaluation, é um aplicativo que antecede a criação de uma aplicação de realidade aumentada e objetiva avaliar o Kit de Desenvolvimento de Software — o SDK (sigla em Inglês) — mais adequado para uma aplicação. Cada SDK possui características que podem se adaptar ou não a determinados ambientes. 

A aplicação do SDK vai captar todos os dados de interesse que interferem na execução, como dados de detecção, grau de iluminação natural ou artificial, horário e luminosidade que incide dentro do sensor de luminosidade do smartphone. Com esse conjunto de dados obtidos, o aplicativo faz a análise para poder determinar qual SDK será melhor. 

O estudante Bruno Antônio explica que o aplicativo ArClassEvaluation contém um conjunto de SDKs e, por meio dele, podem ser executados os testes. "O nosso foco primordial é avaliar salas de aula, captar esses conjuntos de dados e fornecer para quem realizou os testes".

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Bruno Lage durante apresentação no Encontro de Saberes

Para a execução são utilizados marcadores, imagens que servem para ajudar o dispositivo a identificar o ambiente e assim determinar a posição do objeto virtual. Um exemplo de marcador é o QR code, muito popular atualmente em ações de marketing e comunicação. 

Bruno ressalta a importância do desenvolvimento do aplicativo. "No mercado existem muitas ferramentas que dão suporte à criação de aplicações com essa tecnologia. Devido a essa variedade, existe uma dificuldade em identificar qual SDK é mais apropriado para uma aplicação ou outra. O ArClassEvaluation trabalha para identificá-las e agilizar esses processos". 

Em breve, o projeto pode ser disponibilizado no site do laboratório de realidade estendida do Decom. A pesquisa será apresentada pelo estudante no Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), entre 11 e 14 de novembro, em Brasília.

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