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600 mil vidas não podem ser banalizadas

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A Universidade Federal de Ouro Preto, por meio de sua administração central, manifesta profunda solidariedade às famílias das vítimas da Covid-19 no Brasil. Hoje, infelizmente, chegamos a 600 mil mortos, um número três vezes maior que as populações residentes nos municípios de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, onde a UFOP mantém seus campi.
 
Nesse cenário de tristeza, continuamos a ressaltar a importância da vacina, da ciência, da valorização da universidade pública e dos inúmeros servidores que têm se desdobrado para vencer essa pandemia nas instâncias municipal, estadual e federal.
 
A pandemia não acabou. Fechar os olhos para o risco da Covid-19 e não dar atenção às políticas públicas em curso para o seu combate nos leva ao risco iminente de jogar por terra todo o esforço que vem sendo feito para melhorar a situação, considerando os recentes resultados positivos registrados em termos de diminuição do número diário de mortes e de redução da taxa de transmissão do vírus.
 
O número de 600 mil mortos não pode ser banalizado e deve continuar nos alertando para os riscos ainda persistentes, considerando a série de negligências cometidas, desde o início da pandemia, que culminaram nessa tragédia humanitária. Tragédia que poderia ter sido evitada, haja vista os inúmeros alertas de cientistas de diversos países do mundo, inclusive de nossa Universidade, que, infelizmente, foram sobrepostos por posturas arrogantes e preconceituosas, largamente massificadas nas redes sociais.
 
Quem faz ciência não desiste, assim como as pessoas que atuam diretamente no combate à pandemia, especialmente no complexo sistema de saúde pública, integrando as equipes da própria área, de limpeza, da segurança, do transporte, entre outras. Estas são compostas por pessoas que não se deixam abater, fazendo emergir de suas resiliências resultados concretos e positivos.
 
A pandemia não acabou. Por isso, diante dos riscos, diante da perda de 600 mil vidas, precisamos continuar vigilantes, fortalecendo a ciência, incentivando a vacinação e, acima de tudo, valorizando também aquelas pessoas abnegadas que trabalham, sem trégua, na busca de resultados eficazes contra essa tragédia, porque elas não desistiram. Assim, reforçamos o tema de nossa campanha: Acreditamos na Vacina! Acreditamos na Ciência! Acreditamos na VIDA!
 
Cláudia Marliére – Reitora
Hermínio Nalini Júnior – Vice-reitor

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