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Ex-alunas de Artes Cênicas lançam livro com distribuição gratuita para mulheres cis, trans e travestis

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Divulgação
Imagem com ilustração abstrata de uma figura humana em azul e branco, entrelaçada por linhas vermelhas. À esquerda, há folhas vermelhas desenhadas. No topo, o texto: "Performances em casa para a criação de novos mundos"
Com: 
Gabriel Ferreira
O lançamento do livro "Tempos Errantes: performances em casa para a criação de novos mundos" será nesta quinta (23), às 14h, no evento gratuito do agrupamento Beira Bando, realizado no Espaço GLTA, no centro de Ouro Preto. Além de oficinas e bate-papos com convidadas, a iniciativa promove performances, um café coletivo e a distribuição gratuita do livro para mulheres cis, trans e travestis. O encontro também oferece medidas de acessibilidade, como audiodescrição, intérprete de Libras e assentos prioritários para pessoas idosas, gestantes e com obesidade.
 

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Arquivo Pessoal
Foto em preto e branco de quatro pessoas sorrindo em uma rua de paralelepípedos com paisagem montanhosa ao fundo. Uma igreja colonial aparece ao longe. Uma das pessoas usa máscara facial.
As ex-alunas das Artes Cênicas no período da pandemia
 
O livro foi produzido por quatro artistas, Ana Carolina Abreu, Camila Vendramini, Tatiane Andrade e Vina Amorim, ex-alunas do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, durante a pandemia, trazendo uma premissa de resistência e criação. O projeto contou com patrocínio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Ministério da Cultura do Governo Federal, por meio do Edital de Fomento à Execução de Ações Literárias da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 
 
Camila Vendramini, uma das autoras do livro, relata que a obra foi escrita por mulheres cis e travesti em momento de calamidade pública, diante do desafio da pandemia da Covid-19, e que a decisão de distribuir exemplares gratuitamente se deu por acreditarem ser uma forma de devolver à comunidade o que foi construído como um coletivo. "Naquele período, a arte vinha sofrendo retrocessos sob um governo negacionista e, juntas, criamos um espaço de escrita que nos fortalecia para resistir ao luto e à desesperança. Para nós, a arte é um modo de resistir e imaginar outros futuros possíveis diante das crises severas. Ela nos permite fabular o impossível, inventar mundos quando o real parece ruir", completa Camila. 
 
Ela ainda reforça que o convite é para que "o público se divirta, pinte, dance, performe, grite, erre, suspire e borde junto com as artistas".
 

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