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UFOP aguarda normatização para incluir alunos com deficiência nas cotas do SiSU

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Thiago Barcelos

No dia 20 de abril foi publicado o decreto que prevê a inclusão de pessoas com deficiência nas cotas para ingresso nas universidades públicas brasileiras. 

lei, de dezembro de 2016, trata da reserva de vagas aos alunos egressos de escolas públicas, autodeclarados pretos, pardos e indígenas e por pessoas com deficiência. Na época, embora houvesse expectativas quanto a aplicação de nova reserva no SiSU já para o primeiro semestre letivo de 2017, a implementação foi impossibilitada por falta de tempo hábil. 

O novo decreto apresenta um prazo de 90 dias para entrar em vigor. Nesse sentido, a coordenadora dos processos seletivos da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), Hermelinda Gomes Dias, explica que a UFOP aguarda a regulamentação complementar para poder elaborar os editais de seus processos seletivos, bem como realizar os procedimentos administrativos necessários à implementação da nova composição de reserva de vagas.

De acordo com o novo dispositivo, tais reservas de vagas deverão ser preenchidas em proporção ao total de vagas, no mínimo, igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência na população do estado onde a instituição está inserida, seguindo o último censo do IBGE. 

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA (NEI) - Há mais de dez anos, a UFOP, por meio do NEI, órgão vinculado à Prograd, realiza trabalhos de inclusão e promoção de acessibilidade para estudantes com deficiência. Com o novo decreto, o núcleo se mobiliza para atender os alunos que chegarão à Universidade nos próximos semestres. 

Segundo a coordenadora do NEI, Adriene Santanna, "as ações voltadas à inclusão e à acessibilidade das pessoas com deficiência podem e precisam ser desenvolvidas por toda a comunidade acadêmica". Ela afirma que acessibilidade não é só física e que tais ações vão desde cursos de formação e eventos sobre a temática, compra de tecnologias assistivas, até mudanças nos próprios setores. A coordenadora destaca ainda que as discussões sobre acessibilidade de pessoas com deficiência nas moradias estudantis, via COPEME, são muito importantes para a construção de uma universidade mais inclusiva. Outro aspecto relevante é a necessidade de expandir a atuação do NEI para os outros campi da UFOP. 

PROGRAMA INCLUIR - O Programa de Acessibilidade na Educação Superior do Governo Federal garante recursos para a realização de ações de promoção de acessibilidade nas instituições federais de ensino superior. No entanto, Adriene ressalta que para ampliar os projetos de acessibilidade na UFOP é necessário muito mais. "É importante frisar a necessidade de continuar cobrando dos órgãos superiores maior financiamento. As exigências chegam até nós a todo momento, e para que possamos cumpri-las, precisamos de condições materiais", assinala. 

Recentemente o Campus Morro do Cruzeiro passou por obras que visam melhorar a acessibilidade. Leia aqui














 

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