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Estudantes da UFOP são premiados no 23º Prêmio SME de Ciência, Tecnologia e Inovação

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Na última edição do Prêmio SME  de Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorrida em 11 de novembro, os estudantes Eduardo Quaresma (graduando em Engenharia de Controle e Automação) e Marcella Rocha Franco (Cientista de Alimentos e mestranda em Engenharia de Materiais) foram premiados em primeiro lugar com o projeto Neofocus, que consiste no desenvolvimento de um equipamento inteligente de fototerapia neonatal para reduzir a morbidade e mortalidade infantis.

O PROJETO - Segundo Marcella, o principal objetivo foi desenvolver um equipamento de "alta eficiência, fácil manuseio, baixo custo e inteligente, para realizar, de maneira eficaz, o tratamento de fototerapia em recém-nascidos e reduzir as taxas de complicações decorrentes da ineficiência desse tipo de tratamento", diz. A atividade otimiza a radiância dos pacientes frente à fonte de luz, possibilitando a exposição contínua dos bebês e viabilizando o tratamento, tornando-o mais eficaz.
 
 
Além de Marcella e Eduardo, também estão envolvidos no programa João Henrique Rocha (Engenheiro de Controle e Automação e mestrando em Ciência e Engenharia de Materiais), Ranylson Marcello Savedra (Pesquisador colaborador do Laboratório de Polímeros e de Propriedades Eletrônicas de Materiais - LAPPEM). Participam também a professora Melissa Fabíola Siqueira Savedra e o professor Rodrigo Fernando Bianchi, coordenador do projeto.

RELEVÂNCIA ACADÊMICA - As atividades começaram a ser desenvolvidas em abril de 2013,e, no mesmo ano, em novembro, foi realizado o depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Além disso, o trabalho recebeu medalha no I Prêmio Fundação Gorceix de Inovação Tecnológica, durante o V Encontro de Saberes, realizado de 06 a 08 do mesmo mês. Posteriormente, o estudo também foi tema de um projeto de Iniciação Científica e de uma monografia, ambos do curso de Engenharia de Controle e Automação.

COMUNIDADE - Para Marcella, a contribuição desse trabalho para a comunidade se dá a partir da substituição das versões de tratamentos de fototerapia neonatal existentes no mercado, no qual seria introduzida "uma nova versão automatizada, de maior confiabilidade e que reduza erros recorrentes do tratamento incoreto de icterícias". Segundo pesquisas, esse sistema fototerápico poderá beneficiar cerca de 293 mil recém nascidos no Brasil, sendo destes, 24 mil em Minas Gerais.