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Mercado de trabalho: profissionais da comunicação falam de experiências e aprendizados

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Com: 
Karine Bibiano, Gabriella Visciglia e Gláucio Santos
A Rádio UFOP foi berço de formação para muitos jovens estudantes que passaram pela emissora. Além de produzir conteúdo de caráter público e educativo, com temas de relevância social, o veículo de comunicação oferece a oportunidade de aprendizado na área do radiojornalismo, possibilitando experiências com criação de pautas e roteiros de programas, processos de apuração de informação, construção de entrevistas, redação de notícias, edição de áudios e textos, apresentação de programas, entre outras atividades. 
 

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Karine Bibiano
João Felipe Lolli, ex-bolsista da Rádio UFOP
A relação do jornalista João Felipe Lolli com a emissora começou quando era bolsista, em 2011, tornando-se, três anos depois, locutor-apresentador. Ao longo de sua experiência, foi responsável pela apresentação dos programas "Papo de Quinta", "Mala Velha" e "Alta Frequência", além da criação das séries “Carros e Colecionadores” e “Terceira Idade”. “Apresentar um programa na rádio ajuda quando você vai trabalhar realmente no mercado de trabalho: essa experiência de apresentar ao vivo e de ter um tempo rápido de improvisação, de conseguir chegar no local de cobertura e conseguir traduzir tudo o que está acontecendo, fazer entrevistas — coisas que o curso não contempla de maneira geral. A oportunidade de ter essa experiência na rádio foi essencial para completar meu aprendizado como jornalista”, comenta João Felipe, hoje repórter da Rádio Itatiaia, em Belo Horizonte. 

Exemplo parecido é o do jornalista Allãn Passos. Atuou como estudante bolsista no ano de 2009 e acabou entrando para o time da emissora dois anos depois. Apresentava os programas “Prata da Casa”, “Alta Frequência” e produziu a série “Verão - Estação Saúde”. Permaneceu na Educativa até 2012. “O lado da Rádio UFOP de buscar uma programação mais variada, de produzir conteúdo com mais qualidade e informação relevante o tempo todo foi fundamental para que eu conseguisse o trabalho de hoje e estivesse mais preparado para assumir outras funções. Trabalhei em diversos setores e com vários assuntos na rádio. Sinto-me preparado para fazer outras coisas. Especificamente para o trabalho que faço hoje, facilitou muito ter feito programas ao vivo na Rádio UFOP, me deu uma experiência que, com o tempo, me deixou mais calejado. Falar ao vivo diariamente e ter de lidar com o improviso, com a correria do cotidiano, de fazer um programa de rádio, de falar no rádio por duas, três horas por dia, foi fundamental para conseguir me fortalecer como jornalista e radialista para o futuro”, destaca Allãn Passos, que hoje sobrevoa a capital mineira e a região metropolitana, passando flashs ao vivo sobre o trânsito para a Itatiaia. 
 

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Arquivo pessoal
Kíria Ribeiro, hoje Assessora da Prefeitura de Mariana
Uma das experiências profissionais da jornalista Kíria Ribeiro é com o rádio, mas acabou se firmando no ramo de Assessoria de Comunicação. Atualmente na Prefeitura de Mariana, ela fala sobre o período em que esteve na UFOP Educativa, de 2011 a 2012: “Eu sou um pouco suspeita pra falar, porque rádio é minha grande paixão. E eu tive a oportunidade de trabalhar por esse tempo na Rádio UFOP Educativa e me acrescentou demais, porque lá a gente tinha contato na prática com o que a gente aprendia dentro da sala de aula. E isso foi muito bacana. Só me engrandeceu. A gente produzia séries, eu apresentava. Eu tinha um quadro ao vivo dentro da programação da rádio, era um programa esportivo. Então, me ajudou bastante, principalmente no lado profissional, mas também no lado pessoal, enquanto formação de identidade no próprio curso de Jornalismo. Foi ótimo”. 

Do rádio, o jornalista Fábio Melo migrou para a TV. Na Alterosa/SBT, em Belo Horizonte, ele atua na equipe de produção da emissora. Na UFOP Educativa era um dos âncoras do extinto Jornal UFOP, entre 2014 e 2015, e participava das mais diversas atividades relacionadas ao radiojornalismo, como a cobertura de eventos da Universidade nas cidades de Ouro Preto e Mariana. “Entrevistar não é fácil, é uma questão de prática. Por mais que você estude isso, e tenha dom, é com a prática você aprende. Dentro da rádio eu tive essa prática. Hoje é muito mais fácil eu saber melhor qual pergunta eu faço, como eu chego na pergunta que eu quero que o entrevistado responda. E é a prática. Ainda tenho muito que aprender, mas nessa experiência, eu pude tirar um pouco disso. Hoje, quando eu vou pensar numa pauta, produzir uma pauta pra deixar para um repórter, ou eu vou sair pra fazer alguma coisa, ou estou digitando um texto de algo que está acontecendo naquele momento, eu já imagino o que o repórter vai precisar, e se ele vai entrevistar alguém, o que pode ajudá-lo a tirar alguma pergunta daquele momento. É experiência que a gente vai adquirindo, mas que com certeza eu trouxe da rádio e pretendo levar por toda a carreira”, pontua Fábio. 

A jornalista Adriana Moreira é outra profissional da Comunicação Social que migrou do rádio para a televisão. Atuando como produtora na TV UFOP desde abril de 2017, ela conta que a primeira experiência foi na UFOP Educativa, no ano de 2008: “Depois do estágio, eu tive certeza que queria ser jornalista, então foi o primeiro passo para eu decidir que queria seguir nessa profissão”. Adriana Moreira atuou ainda como assessora de imprensa, produtora e repórter de revista. 

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Arquivo pessoal
Anna Clara, ex-aluna da UFOP, hoje está na área de marketing
 
Anna Clara Antoun teve sua primeira experiência profissional na Rádio UFOP, como bolsista, em 2013. A jornalista comenta que o aprendizado proporcionado na emissora está sempre presente em seu cotidiano: “Eu utilizo o que aprendi até hoje no meu dia a dia profissional. Em 2015, eu fiz algumas locuções em eventos de comunicação da empresa em que trabalhava. E só consegui fazer porque eu aprendi e pratiquei várias vezes as técnicas de voz e respiração enquanto trabalhava na Rádio UFOP”. Atualmente Anna Clara trabalha na área de marketing e permanece utilizando técnicas que aprendeu enquanto estava na UFOP Educativa: “Aplico muito as técnicas de escuta ativa na hora de conversar e entender as demandas dos meus clientes”. 

MEMÓRIA RÁDIO UFOP - Pesquisas recentes feitas pela equipe da Rádio UFOP apontam que pelo menos 60 estudantes bolsistas atuaram na emissora ao longo dos seus 19 anos. Este trabalho de construção da memória contempla, ainda, o inventário dos programas educativos e dos colaboradores diretos e indiretos, entre outras informações relacionadas a sua história. Para tal, recorremos ao levantamento de dados por meio da memória oral, análise de documentos e gravação de entrevistas. Após análise, os dados geram produtos de comunicação para o rádio, para a mídia impressa e para os dispositivos digitais. 
 
 
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